Mário Henrique
4 de dezembro de 2016
Escutem : https://youtu.be/h3lWwMHFhnA
GT - Seja bem-vindo meu filho
>olá
>sou o dylan
>e quero dar um conselho a você
>amem seus pais como se não existisse amanhã
>peça perdão
>mesmo que isso fira o teu orgulho
>vocês devem estar se perguntando
>"pq esse maluco tá dizendo isso? "
>irei contá-los
>eu tinha os melhores pais do mundo
>meu velho sempre dedicado
>mesmo cansado do trabalho ardúo
>ia para meu quarto contar história pra mim dormir
>me levava pra ver os jogos de baseball
>e me protegia sempre
>já minha mãe
>era a mulher mais bonita do mundo
>fazia a melhor lasanha
>me ensinou a dançar valsa
>e me fez amar a literatura
>os anos passaram
>á adolescência chegou
>e aos meus pais já não dava o devido valor
>meu pai sempre alegre
>sempre queria me levar aos jogos
>e eu não queria mais a sua presença
>troquei a sua presença pelos rolês com amigos
>mãe sempre bem disposta
>sempre fazia a lasanha aos domingos
>e eu com a rebeldia
>dizia que ela não sabia fazer outra coisa além disso
>chegava bêbado em casa
>e meu pai vinha me aconselhar
>já mãe coitada...
>não parava de chorar
>em brigas comecei a me envolver
>e os meus pais...
>já não sabiam o que fazer
>os anos se passarão
>de casa me mudei
>ao meu pai prometi
>que nunca mais iria ver
>um "eu te amo meu filho" saiu da sua boca
>e eu orgulhoso
>nem o respondi
>aos prantos
>minha mãe disse que ia sentir saudades
>e eu com um riso irônico
>disse
>"até nunca mais "
>os anos se passaram
>a saudade começou a bater
>e notícias dos meus pais
>queria ter
>em uma madrugada recebo uma ligação
>o meu pai veio a falecer com um câncer no pulmão
>flash'backs vieram a minha mente
>e comecei a lembrar dos momentos em que vivemos
>das histórias pra dormir aos jogos no domingo
>viajei até a cidade
>para me despedir do meu pai
>e já velhinha vejo a minha mãe
>estava acabada
>fui até ela
>e tentei consolá-la
>e com extrema delicadeza ela pede pra mim afastar
>"Mas Mãe? "
>-eu já não sou mais sua mãe
>recebi aquilo como uma espada no meu peito
>então saio do velório
>e a cara fui encher
>bebidas e mais bebidas
>nada de me satisfazer
>já embreagado entrei no meu carro
>e fui a caminho de volta para minha casa
>as lembranças do meu pai não saiam da minha mente
>olho para o banco de carona
>e o vejo na minha frente
>"PAI???? "
>-eu te perdoou meu filho, seja bem vindo ao paraíso
>ele desaparece
>olho de volta pra pista
>uma carreta na minha frente...
>uma luz incrível iluminava a minha caminhada
>me vejo aos 4 anos
>e vejo a felicidade estampada no rosto dos meus pais
>as lágrimas descem
>então me ajoelho e grito
>DESCULPA... DESCULPA!
>e uma voz suave e divína me pergunta
>-está arrependido meu filho?
>eu digo que sim
>então repete a pergunta inúmeras vezes
>e a cada vez eu gritava mais e dizia que sim
>-então diga que os ama!
>acordo no meu quarto
>nada passou de um sonho
>mas eu ainda fedia alcóol
>ainda sou adolescente
>vou ao quarto dos meus pais
>e acordo eles
>dizendo que os amo muito
>eles não crêem em tamanha felicidade
>e assim passei o resto dos dias
>os amando
>como se não houvesse amanhã
>fim
4 de dezembro de 2016
Escutem : https://youtu.be/h3lWwMHFhnA
GT - Seja bem-vindo meu filho
>olá
>sou o dylan
>e quero dar um conselho a você
>amem seus pais como se não existisse amanhã
>peça perdão
>mesmo que isso fira o teu orgulho
>vocês devem estar se perguntando
>"pq esse maluco tá dizendo isso? "
>irei contá-los
>eu tinha os melhores pais do mundo
>meu velho sempre dedicado
>mesmo cansado do trabalho ardúo
>ia para meu quarto contar história pra mim dormir
>me levava pra ver os jogos de baseball
>e me protegia sempre
>já minha mãe
>era a mulher mais bonita do mundo
>fazia a melhor lasanha
>me ensinou a dançar valsa
>e me fez amar a literatura
>os anos passaram
>á adolescência chegou
>e aos meus pais já não dava o devido valor
>meu pai sempre alegre
>sempre queria me levar aos jogos
>e eu não queria mais a sua presença
>troquei a sua presença pelos rolês com amigos
>mãe sempre bem disposta
>sempre fazia a lasanha aos domingos
>e eu com a rebeldia
>dizia que ela não sabia fazer outra coisa além disso
>chegava bêbado em casa
>e meu pai vinha me aconselhar
>já mãe coitada...
>não parava de chorar
>em brigas comecei a me envolver
>e os meus pais...
>já não sabiam o que fazer
>os anos se passarão
>de casa me mudei
>ao meu pai prometi
>que nunca mais iria ver
>um "eu te amo meu filho" saiu da sua boca
>e eu orgulhoso
>nem o respondi
>aos prantos
>minha mãe disse que ia sentir saudades
>e eu com um riso irônico
>disse
>"até nunca mais "
>os anos se passaram
>a saudade começou a bater
>e notícias dos meus pais
>queria ter
>em uma madrugada recebo uma ligação
>o meu pai veio a falecer com um câncer no pulmão
>flash'backs vieram a minha mente
>e comecei a lembrar dos momentos em que vivemos
>das histórias pra dormir aos jogos no domingo
>viajei até a cidade
>para me despedir do meu pai
>e já velhinha vejo a minha mãe
>estava acabada
>fui até ela
>e tentei consolá-la
>e com extrema delicadeza ela pede pra mim afastar
>"Mas Mãe? "
>-eu já não sou mais sua mãe
>recebi aquilo como uma espada no meu peito
>então saio do velório
>e a cara fui encher
>bebidas e mais bebidas
>nada de me satisfazer
>já embreagado entrei no meu carro
>e fui a caminho de volta para minha casa
>as lembranças do meu pai não saiam da minha mente
>olho para o banco de carona
>e o vejo na minha frente
>"PAI???? "
>-eu te perdoou meu filho, seja bem vindo ao paraíso
>ele desaparece
>olho de volta pra pista
>uma carreta na minha frente...
>uma luz incrível iluminava a minha caminhada
>me vejo aos 4 anos
>e vejo a felicidade estampada no rosto dos meus pais
>as lágrimas descem
>então me ajoelho e grito
>DESCULPA... DESCULPA!
>e uma voz suave e divína me pergunta
>-está arrependido meu filho?
>eu digo que sim
>então repete a pergunta inúmeras vezes
>e a cada vez eu gritava mais e dizia que sim
>-então diga que os ama!
>acordo no meu quarto
>nada passou de um sonho
>mas eu ainda fedia alcóol
>ainda sou adolescente
>vou ao quarto dos meus pais
>e acordo eles
>dizendo que os amo muito
>eles não crêem em tamanha felicidade
>e assim passei o resto dos dias
>os amando
>como se não houvesse amanhã
>fim