
Corridas ilegais ou também conhecidas como rachas podem ocorrer de forma espontânea entre os competidores, que eventualmente se encontram, ou praticada de forma premeditada com auxílio da internet e celulares para que não chame atenção das autoridades.
Os rachas no Brasil apesar de ilegais, são muito bem organizados entre os praticantes. Tamanha é a organização, que é difícil até para a polícia prever a ação dos infratores. Nessas corridas clandestinas, há várias equipes de competidores espalhadas por todo o Brasil. As mais famosas são de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Ribeirão Preto e algumas cidades do Sul de Minas Gerais. Em 2007 uma dessas equipes foi flagrada organizando corridas ilegais em Piracicaba, de 20 membros, apenas 3 foram presos, todo o resto do grupo era composto por menores de idade, uma banalidade nesse meio.
No Japão os praticantes são conhecidos localmente como hashiriya, e a prática se dá em avenidas e rodovias de alta velocidade, as batalhas são conhecidas como kosoku battle ou Roulette-zoku e se dão em forma forma circular, ou seja, o trajeto começa no ponto onde terminará. O competidores de racha japoneses foram popularizados devido os rachas que aconteciam nas rodovias montanhosas do país, conhecidas como Toge.
Um dos mais notórios grupo de racha japonês foi o Mid Night Club que ganhou notoriedade com seus potentes carros antigos que alcançavam os 300 km/h. Formavam uma sociedade com alto grau de organização, que desintegrou-se em 1999 após um grave acidente envolvido com um grupo de motociclistas. As corridas da expressway foram também reproduzidas em mangá, a Wangan Midnight, e através do filme Shuto Kosoku Trial.