Minha principal crítica ao artigo é sobre nivelar os smartphones com as demais plataformas gamers.
Tudo bem... JÁ existem smartphones com capacidade igual ou até superior a muitos video-games e até computadores. Tanto é que o primeiro emulador funcional de PSP funciona melhor em smartphones que em outros dispositivos!
Mas veja bem: JÁ existem smartphones potentes, mas até (bem) pouco tempo atrás não... Somando-se a isso o fato de que jogos de smartphone ainda se prendem por demais ao estilo casual (em que você não precisa ficar horas se dedicando para alcançar os objetivos propostos - alguns jogos inclusive permitem que você jogue apenas por alguns SEGUNDOS), é normal que a plataforma mobile seja relativamente "desprezada".
Mas isso tende a mudar, sim! Já se alcançou hardware, agora as desenvolvedoras começam a trabalhar na complexidade. Nesse sentido os smartphones ainda estão engatinhando, mas logo alcançarão a mesma maturidade das demais plataformas.
E é por isso que eu acredito que AINDA não se possa chamar especificamente de "gamer" (ao menos não de gamer hardcore) um jogador mobile. Há todo um processo evolutivo pra isso, e os celulares ainda não alcançaram de fato as demais plataformas para permitir tanto.
De resto, concordo com tudo. Meninas gamers existem nas outras plataformas de muito antes até de haver essa discriminação (minha irmã mesmo terminou Phantasy Star em apenas duas semanas, enquanto a equipe da SEGA alardeava ter demorado 3 MESES pra ter terminado o jogo - e isso era começo dos anos 90!).
Pobrema é que uzómi não se apoquenta ao vê um rabo di saia... :troll: