
Dilma: Vida dela no Regime Militar
Entre 1967 e 1970, a estudante Dilma Rousseff combateu o regime militar. O que os processos da justiça militar revelam sobre a jovem que se tornou líder de uma das organizações que pegaram em armas contra o governo

Em outubro de 1968, o Serviço Nacional de Informações (SNI) produziu um documento de 140 páginas sobre o estado da “guerra revolucionária no país”. Quatro anos após o "golpe" que instalou o regime no Brasil, grupos de esquerda promoviam ações armadas contra o regime. O relatório lista assaltos a bancos, atentados e mortes. Em Minas Gerais, o SNI se preocupava com um grupo dissidente da organização chamada Polop (Política Operária). O texto afirma que reuniões do grupo ocorriam em um apartamento na Rua João Pinheiro, 82, em Belo Horizonte, onde vivia Cláudio Galeno Linhares.
Entre os militantes aparece Dilma Vana Rousseff Linhares, descrita como “esposa de Cláudio Galeno de Magalhães Linhares (‘Lobato’). É estudante da Faculdade de Ciências Econômicas e seus antecedentes estão sendo levantados”. Dilma e seus "companheiros" lutando contra os Militares[que estavam no poder].
Dilma participou de vários movimentos armados; ficha crimanal dela:

Jornal recorre ao STF para ver processo de Dilma
O jornal Folha de S. Paulo entrou, nessa sexta-feira (22/10), com uma Ação Cautelar no Supremo Tribunal Federal para tentar acessar o processo que levou a candidata do PT à Presidência Dilma Rousseff à prisão em 1970, durante o regime militar (1964-85). Por 40 anos, o processo de Dilma foi público. As informações são do jornal.
Desde o início do ano, o jornal tenta ter acesso aos autos referentes à participação de Dilma em organizações da esquerda armada na época dos militares. Porém, os arquivos foram trancados em um cofre, em abril, por decisão do presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Carlos Alberto Soares. Ele alega querer evitar uso político do material.
O jornal entrou com Mandado de Segurança no próprio STM para ter acesso ao processo. O julgamento foi suspenso duas vezes, um por pedido de vista e o outro por questão processual. Segundo Taís Gasparian, advogada do jornal, ao adiar a decisão, o STM “viola o direito da requerente de obter a necessária e urgente decisão que lhe permita ter acesso aos autos da ação penal”.
Na ação no STF, a Folha de S. Paulo diz que Soares é uma “autoridade administrativa” e não pode, “arbitrariamente, decidir o que é levado ao conhecimento público e o que não é”. O jornal diz ainda que há uma negativa de “prestação jurisdicional” pelo tribunal.
O veículo justifica a urgência citando a “atualidade do interesse público”, já que a candidata pode se tornar a próxima presidente. Por isso, solicita acesso antes da eleição, para os leitores conhecerem o passado de Dilma.
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