Muito se discute sobre a origem da vida e as condições necessárias para a criação da mesma. Há quem diga que a humanidade se originou de Deus, de alienígenas, do Caos primordial (através da evolução) e até mesmo da vontade própria, espontânea - por assim dizer, pelo destino. Independente de questões filosóficas tão profundas, um fato é que o ser humano tem sua composição química conhecida.
Tendo em mente que a água tem sua composição formada por duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio (H2O), os 65% e 10% dessas substâncias formam os conhecidos 3/4 ou 75% compostos por água do corpo humano, que são completados por minerais, como o carbono.
Além disso, o corpo precisa, para a formação de aminoácidos e outros processos de obtenção de energia, como a respiração, de alguns outros elementos. São esses: amônia, nitrogênio, fósforo e enxofre. Portanto, junto ao oxigênio, hidrogênio e carbono, esses 7 elementos representam as condições necessárias para a vida como conhecemos.
Até aí, tudo bem. O que poucos de nós sabem, entretanto, é que a maior parte desses elementos - incluindo o vital e comum hidrogênio - são gerados através de complicados processos cósmicos, como a explosão estelar (de estrelas, como o sol), o efeito da radiação ultravioleta e de outros tipos para a criação de aminoácidos e a interação entre asteróides e planetas, que serve como meio de transporte para que diferentes elementos sejam postos em contato fisicamente. A intenção com a próxima frase não é soar poético, já que ela é literal: nossos corpos são formados de poeira cósmica, ou seja, cada um de nós tem o universo em si.
O ouro, por exemplo, é formado pela mesma matéria que compõe o sol; a abundância ou ausência de substâncias na composição de cada planeta é a responsável por suas especificidades, como a atmosfera elétrica de Júpiter, a crosta metálica de Marte ou os gases mortais de Vênus. A Terra, dentre as opções em nosso sistema solar, até onde se sabe foi a que melhor proporcionou uma combinação de temperatura, gases e alimento para a criação da vida.
Se ficou interessado sobre o assunto, vale conferir o espetacular documentário da National Geographic chamado "Viagem aos limites do universo", disponível na íntegra e legendado no Youtube, que explica grande parte desse processo de reciclagem química (além das imagens incríveis):
[media]https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jaHGvcE6KEA[/media]
É claro que isso não impede que a vida tenha se desenvolvido seguindo outros padrões em outros planetas, mas, até o momento, não existe oficialmente vida alienígena que conheçamos. Vale lembrar que as razões pelas quais um punhado de elementos químicos inorgânicos passaram a ser seres vivos inteligentes permanece desconhecida, então é bom pensar que nada é impossível.
Fonte: Fatos Desconhecidos.
