Uma dúvida sobre (ativistas) polỉticos...

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Xeretinha

Craftlandiano
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Mar 10, 2013
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Dúvida sincera: Porquê, afinal, há pessoas que defendem mais ferrenhamente um político "de estimação" do que defenderia aos próprios pais ou outra pessoa próxima...

Serião! Eu vejo uma galera aí defendendo completos desconhecidos, de quem tais defensores não sabem praticamente nada de fato - e onde tais políticos defendidos têm menos conhecimento ainda dessas pessoas que os defendem, individualmente - enquanto pessoas próximas, queridas e muito bem familiares não recebem a mesma dedicação.

E não tô falando de um único político em particular não - como muitos certamente vão me acusar... Tô falando dos políticos mais icônicos, sim, mas há vários deles, tornando isso praticamente um estilo de vida! Só mudando mesmo a quantidade de pessoas que os defendem...



E aí? Alguém sabe explicar esse fenômeno?



E sim: tô perguntando isso AQUI, num "fórum de mainecréfitche", mesmo não sendo o foco principal do fórum. Afinal, a quantidade de pessoas que se encaixam nessa prática tem se mostrado enorme por essas bandas!
 
Talvez eu não tenha entendido totalmente a sua pergunta, mas creio que ela seria a mesma se substituíssemos "políticos" por artistas - o que, na verdade, seria redundante visto que muitos deles aparecem mais na mídia do que no próprio ambiente de trabalho :facepalm:

Eu não creio que o problema principal seja idolatrar uma figura desconhecida mais do que os próprios parentes e conhecidos, isso na minha opnião vai da educação que a pessoa recebeu em sua formação, mas acredito que o problema seja o câncer que está sendo causado por causa desses heróis da pátria e do binarismo ideológico.
 
Schweez disse:
Cara, ótima pergunta '-' nunca tinha parado pra pensar assim... uau
IzaaBr disse:
Eita não sabia disso, ou nunca parei pra pensar nisso!
Eu já penso nisso praticamente desde a eleição de 1989 (tenho 36 anos), e desde então vejo isso se repetindo ano após ano...
Enfim... Sei que vocês dois estão aqui mais para cubar, mas provavelmente iriam pensar a respeito no futuro se não fosse minha dúvida - ou se não vierem a se encaixar nessa mesma categoria de pessoas!




Freudski disse:
Talvez eu não tenha entendido totalmente a sua pergunta, mas creio que ela seria a mesma se substituíssemos "políticos" por artistas - o que, na verdade, seria redundante visto que muitos deles aparecem mais na mídia do que no próprio ambiente de trabalho :facepalm:

Eu não creio que o problema principal seja idolatrar uma figura desconhecida mais do que os próprios parentes e conhecidos, isso na minha opnião vai da educação que a pessoa recebeu em sua formação, mas acredito que o problema seja o câncer que está sendo causado por causa desses heróis da pátria e do binarismo ideológico.
Seria fortemente semelhante, sim... Mas, dado o impacto que cada uma dessas categorias causa nas nossas vidas - artistas em geral costumam alterar o nosso ambiente social de uma forma muito mais lenta e menos impactante que políticos - acho que a diferença é substancial demais para equiparar os pesos destes (vamos assim dizer) "fanatismos".

Agora, o idolatrar alguém que "não está nem aí para você" é, sim, um problema justamente por este impacto mais imediato e potente - e porquê neste caso há um caráter muito mais cíclico que no caso dos artistas, tornando o evento não só em consequência como também, ele próprio, causa!
Quanto mais pessoas começam tal idolatria, mais outras pessoas seguem as primeiras em um efeito manada. E não é raro vermos, hoje em dia, essa idolatria causar cisões entre as próprias famílias dos fanáticos (o que praticamente não acontece no caso de artistas)!
Ou seja: chega-se ao cúmulo de se AGREDIR, até literalmente, pais e mães em "defesa" de alguém que talvez "nem exista" (no sentido daquela figura idolatrada ser nada mais que um personagem interpretado pelo político, justamente para arrebanhar mais fanáticos, e sendo totalmente adverso da pessoa "real" que se senta na cadeira disputada por meio de eleição)!

E convenhamos: o binarismo partidário que vivemos hoje, por sua vez, é TAMBÉM consequência E causa desse tipo de idolatria que eu trouxe para debate... Mais uma vez, uma consequência que também acaba sendo causa!
E, como você disse, isso depende muito da educação que cada um desses idólatras recebeu em suas formações...


Será que a nossa educação já foi totalmente pras cucuias?
E cê sabe que não se trata de educação "alfabetizadora", mas sim educação de construção de caráter!
 
Mas também temos que levar em consideração que muita dessa idolatria pode ou não começar por algo ideológico. Um conservador vai defender o Bolsonaro a ponto de idolatrá-lo (embora digam que não seja idolatria, mas nós sabemos que é sim) pois o deputado é, no Brasil, visto como maior figura conservadora cristã de direita atualmente. Por isso começa o binarismo e a idolatria, se o "ídolo" que é o principal representante de uma determinada ideologia enfraquecer, ela também irá enfraquecer.

Mas obviamente todo seu argumento está certo, existe sim pessoas que defendem Lula ou Bolsonaro mas não fazem a menor ideia da agenda politica deles.

Foi mal exemplificar, é que são exemplos tão extremos que não dá pra deixar de citar.
 
sei lá, eu nunca nem entendi o motivo de idolatrar também artistas
 
Antes de mais nada, peço desculpas pela demora em responder (e pelo possível "revive" do tópico)... Estava viajando e só agora consegui ligar novamente meu computador...

Em segundo...
Freudski disse:
Mas também temos que levar em consideração que muita dessa idolatria pode ou não começar por algo ideológico. Um conservador vai defender o Bolsonaro a ponto de idolatrá-lo (embora digam que não seja idolatria, mas nós sabemos que é sim) pois o deputado é, no Brasil, visto como maior figura conservadora cristã de direita atualmente. Por isso começa o binarismo e a idolatria, se o "ídolo" que é o principal representante de uma determinada ideologia enfraquecer, ela também irá enfraquecer.

Mas obviamente todo seu argumento está certo, existe sim pessoas que defendem Lula ou Bolsonaro mas não fazem a menor ideia da agenda politica deles.

Foi mal exemplificar, é que são exemplos tão extremos que não dá pra deixar de citar.
Agradeço por ter sido você (não-criador do tópico) quem citou diretamente as primeiras personalidades políticas por aqui. E, ainda, por ter escolhido justo as duas mais "antagonicas" da atualidade!
E... Para nós vermos como essa idolatria é cega e ilógica: os dois citados são chamados, respectivamente, de "conservador" e "progressista" apenas e tão somente por algumas particularidades dos personagens que eles interpretam! Bolsonaro por defender "valores morais conservadores", e Lula por defender "o beneficiamento das massas populares" <<== e sim! aspas BEM grandes nesses dois casos! Pois se observarmos a fundo essas defesas, veremos facilmente que nenhum dos dois defendem de fato nem mesmo essas características! E isso ainda termina por atestar de vez o desconhecimento das massas acerca da agenda política real destes ídolos...

Mas discordo em partes que o enfraquecimento dessas figuras representativas, por si só, enfraqueceria consequentemente as respectivas ideologias que eles aparentam representar. Marx, Goebbels, Mises e tantos outros têm suas imagens constantemente enfraquecidas (e refortalecidas) e o mesmo não ocorre nesses casos - sendo ESTES, SIM, verdadeiros representantes ideológicos (até por terem sido os criadores e/ou participantes do processo de criação de tais ideologias)!
Talvez o problema, aí, seja justamente o inverso: a predominância absoluta de tais figuras é que enfraquece as ideologias, pois isso impede o surgimento de novos representantes e até de novas vertentes ideológicas que normalmente ocorre quando há um vácuo de poder.

Ideias são fluidas. Mudam e evoluem, especialmente por meio da adaptação! Quando uma ideia se torna tão absoluta ao ponto de não mais mudar, ela começa a deteriorar e se tornar inválida - afinal, nenhuma solução é 100% eficiente, muito menos aplicável a 100% dos cenários!

Agora... A solução que vejo pra isso?
Conhecimento. Só isso!

E se o nível geral de conhecimento é tão baixo que é incapaz de promover a menor mudança positiva que seja nas ideologias, então realmente já estamos bem mal das pernas nesse sentido! ~_~'
 
"Dúvida sincera: Porquê, afinal, há pessoas que defendem mais ferrenhamente um político "de estimação" do que defenderia aos próprios pais ou outra pessoa próxima..."

Porque somos fracos, hoje em dia estamos totalmente amolecidos e desacreditados na força em que juntos, temos; e infelizmente eu duvido muito isso mudar.
 
Xeretinha disse:
Dúvida sincera: Porquê, afinal, há pessoas que defendem mais ferrenhamente um político "de estimação" do que defenderia aos próprios pais ou outra pessoa próxima...

Serião! Eu vejo uma galera aí defendendo completos desconhecidos, de quem tais defensores não sabem praticamente nada de fato - e onde tais políticos defendidos têm menos conhecimento ainda dessas pessoas que os defendem, individualmente - enquanto pessoas próximas, queridas e muito bem familiares não recebem a mesma dedicação.

E não tô falando de um único político em particular não - como muitos certamente vão me acusar... Tô falando dos políticos mais icônicos, sim, mas há vários deles, tornando isso praticamente um estilo de vida! Só mudando mesmo a quantidade de pessoas que os defendem...



E aí? Alguém sabe explicar esse fenômeno?



E sim: tô perguntando isso AQUI, num "fórum de mainecréfitche", mesmo não sendo o foco principal do fórum. Afinal, a quantidade de pessoas que se encaixam nessa prática tem se mostrado enorme por essas bandas!
boa pg....
 
Oi sumido kkkk
Então, acredito que isso está ligado à tal da esperança. Você se encontra em um cenário de desesperança e eis que aparece alguém e diz tudo o que você quer ouvir.
Você encontra outras pessoas que também precisavam ouvir o que aquele sujeito dizia, logo, o sujeito se torna um ídolo. Independente se o que ele diz é verdade, se é possível e se não haverão piores consequências.
Esse tipo de fenômeno está ligado ao nosso ego. Creio eu rsrs.
 
Alundra disse:
[background=#181818]"Dúvida sincera: Porquê, afinal, há pessoas que defendem mais ferrenhamente um político "de estimação" do que defenderia aos próprios pais ou outra pessoa próxima..."

Porque somos fracos, hoje em dia estamos totalmente amolecidos e desacreditados na força em que juntos, temos; e infelizmente eu duvido muito isso mudar.[/background]
Peralá Alundra... Cê diz que somos fracos pra logo em seguida condicionar que é algo temporal? ("...hoje em dia estamos...")
Desculpe o puxão de orelha, mas "não existe meio-grávida". Ou se É uma coisa, ou se ESTÁ uma coisa...

Pretensões de Prof. Pasquale à parte (apesar de necessária), você trouxe duas hipóteses que - a meu ver - ainda assim não fazem sentido ou precisam de esclarecimento:
a-) se SOMOS fracos, então isso é uma constante que deveria persistir desde o início da humanidade. Ou, pelo menos, desde o descobrimento do país (considerando-se que essa fraqueza seja algo inerente à nação apenas). Mas a própria História mostra que não é bem assim, tanto nacionalmente quanto mundialmente (ou seja: generalizando pra humanidade em si);
b-) se ESTAMOS fracos, então... QUANDO que começou essa fraqueza? E porquê não fazemos nada pra acabar com ela? Falta de valores morais, será?

Sim... Falta de valores morais, devo dizer. Ainda mais sendo de uma geração diferente da média do fórum!
*cof-cof* "No meu tempo..." *cof-cof* quando alguém escutava que era fraco fazia o possível E o impossível pra mudar isso! Era algo desonroso, e ter a honra manchada era algo que até bandido evitava!
E não tô falando de honra no sentido de esposa pulando cerca não!

Então, se hoje em dia a honra já não vale tanto assim, voltamos pro que eu já disse no decorrer do tópico: tá faltando educação? Educação tanto acadêmica quanto moral, de valores?

Bem... Mais uma vez, "no meu tempo", eram os pais quem transmitiam educação moral aos filhos. Religiosa inclusive - que, convenhamos, costuma carregar a maior parte dos valores morais que regiam a sociedade; embora não fizesse muita diferença se a família era católica, evangélica, espírita, umbandista, budista ou até mesmo atéia!
E hoje?
Hoje, o que tô vendo, é que isso ficou a cargo EXCLUSIVO das escolas e igrejas!
Pra piorar, ainda por cima tão tirando a parte das escolas, com esse papo de que "professor é tudo comunista" e outros absurdos talvez não TÃO absurdos assim (mas ainda muito ilógicos)...

E... Bem...
Se bem me lembro tu é ateu, né?!? ~_~'

Tia Joh182 disse:
Oi sumido kkkk
Então, acredito que isso está ligado à tal da esperança. Você se encontra em um cenário de desesperança e eis que aparece alguém e diz tudo o que você quer ouvir.
Você encontra outras pessoas que também precisavam ouvir o que aquele sujeito dizia, logo, o sujeito se torna um ídolo. Independente se o que ele diz é verdade, se é possível e se não haverão piores consequências.
Esse tipo de fenômeno está ligado ao nosso ego. Creio eu rsrs.
Olha só quem fala, né ruiva?!? >xD

O interessante é que nosso ego tá se tornando cada vez mais comodista e sedentário, por sinal... Pois estes mesmos "esperançosos" costumam ser quem mais espera que o mundo se adeque a eles, como se o contrário nunca devesse acontecer... >_<
Mas... Há de se reconhecer que é uma boa explicação!
Simplista, talvez até demais, mas ainda assim uma boa explicação...
 
Xeretinha disse:
Peralá Alundra... Cê diz que somos fracos pra logo em seguida condicionar que é algo temporal? ("...hoje em dia estamos...")
Desculpe o puxão de orelha, mas "não existe meio-grávida". Ou se É uma coisa, ou se ESTÁ uma coisa...

Pretensões de Prof. Pasquale à parte (apesar de necessária), você trouxe duas hipóteses que - a meu ver - ainda assim não fazem sentido ou precisam de esclarecimento:
a-) se SOMOS fracos, então isso é uma constante que deveria persistir desde o início da humanidade. Ou, pelo menos, desde o descobrimento do país (considerando-se que essa fraqueza seja algo inerente à nação apenas). Mas a própria História mostra que não é bem assim, tanto nacionalmente quanto mundialmente (ou seja: generalizando pra humanidade em si);
b-) se ESTAMOS fracos, então... QUANDO que começou essa fraqueza? E porquê não fazemos nada pra acabar com ela? Falta de valores morais, será?

Sim... Falta de valores morais, devo dizer. Ainda mais sendo de uma geração diferente da média do fórum!
*cof-cof* "No meu tempo..." *cof-cof* quando alguém escutava que era fraco fazia o possível E o impossível pra mudar isso! Era algo desonroso, e ter a honra manchada era algo que até bandido evitava!
E não tô falando de honra no sentido de esposa pulando cerca não!

Então, se hoje em dia a honra já não vale tanto assim, voltamos pro que eu já disse no decorrer do tópico: tá faltando educação? Educação tanto acadêmica quanto moral, de valores?

Bem... Mais uma vez, "no meu tempo", eram os pais quem transmitiam educação moral aos filhos. Religiosa inclusive - que, convenhamos, costuma carregar a maior parte dos valores morais que regiam a sociedade; embora não fizesse muita diferença se a família era católica, evangélica, espírita, umbandista, budista ou até mesmo atéia!
E hoje?
Hoje, o que tô vendo, é que isso ficou a cargo EXCLUSIVO das escolas e igrejas!
Pra piorar, ainda por cima tão tirando a parte das escolas, com esse papo de que "professor é tudo comunista" e outros absurdos talvez não TÃO absurdos assim (mas ainda muito ilógicos)...

E... Bem...
Se bem me lembro tu é ateu, né?!? ~_~'


Olha só quem fala, né ruiva?!? >xD

O interessante é que nosso ego tá se tornando cada vez mais comodista e sedentário, por sinal... Pois estes mesmos "esperançosos" costumam ser quem mais espera que o mundo se adeque a eles, como se o contrário nunca devesse acontecer... >_<
Mas... Há de se reconhecer que é uma boa explicação!
Simplista, talvez até demais, mas ainda assim uma boa explicação...
Foi modo de dizer rs, posso ter errado na ortografia/modo de conjugar, mas não na imagem em que o país se retrata atualmente, abraços amigo.
 
ninguém vai saber explicar porque isso não é um fórum político.
mano, abre sua mente um pouco, por favor.
para de poluir mente de criança, deixa eles curtirem o joguinho deles.
 
A maioria são jovens, e hoje em dia a maior influência a estes jovens e a internet é então isso vira moda, defender político :o país [emoji90]

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